26.6.07

Top 10 - os melhores hits do momento (bom, pelo menos pra mim, né?!)

Azymuth


1) "Juntos mais uma vez" - Azymuth (em "Pieces of Ipanema")
2) "Fiz a cama na varanda" - Tania Maria (em "Wild!")
3) "Sun Goddess" - Earth, Wind & Fire with Ramsey Lewis (???)
4) "Tomorrow (Ray Mang album mix)" - Banda Black Rio (em "Rebirth")
5) "Power Flower" - Stevie Wonder (em "Journey through the secret life of plants")
6) "Band of Gold" - Freda Payne (em "Can you dig it? Soul classics")
7) "Sunderly samba" - Azymuth (em "Pieces of Ipanema")
8) "Wheel" - John Mayer (em "Clarity")
9) "Bing!Bing!Bing!" - Charlie Hunter (em "Bing!Bing!Bing!")
10) "Corrida de Jangada" - Elis Regina (em "Elis")

20.6.07

Pano rapidíssimo!!! Pelamordedeus!!!

Troféu Maria Lenske (II)

A semana, o mês, o ano é dela: Maytê Piragibe, um anjinho de um metro e meio de altura, portadora de dois olhos verdes de congelar o coração do ser humano...

Vi uma fotinho desta coisa formosa no jornal Extra de hoje e lembrei que tive o prazer inenarrável de partilhar uma dança com ela no Circo (a)Voador no ano passado, por intermédio da “responsíssima” Flavinha Bittencourt – que é dona da Rede Globo... rsrsrs

Sinto o perfume até hoje... Eu juro!!! Hehehe...

15.6.07

A vida é uma grande novela... (baseado em fatos reais)

Terça-feira, dia dos Namorados, Patrícia ganhou um presente de Romeu, seu amado: um conjunto de camisola, calcinha e sutiã de renda vermelha, espartilho e um vidro de perfume. Ela olhou com estranheza, pois Romeu era o tipo do cara mais recatado, mais reservado, não muito propenso a essas coisas, digamos, mais calientes.
- O que é isso, Romeu? – perguntou Patrícia, um tanto que ressabiada com os presentes.
- É que andei lendo umas revistas que falavam sobre como apimentar relacionamentos e achei que seria uma boa oportunidade para começar – respondeu ele.
- Nossa, meu amor, então, eu adorei! Vou colocar agora! – devolveu ela, animadíssima.
Já fazia um tempo que eles não praticavam “o esporte” e Patrícia já estava subindo pelas paredes. Romeu sempre foi carinhoso, atencioso, mas, ultimamente, não aparentava mais ter tanto interesse sexual por ela. Ao ver sua amada sair do banheiro, Romeu arregalou os olhos: ela estava linda.
- Puta que pariu! – exclamou ele.
- Então, vem cá... – devolveu ela, já deitando na cama.
Romeu foi tirando a gravata, a camisa e tudo mais, esbaforido, afobado e foi logo abraçando-a e beijando-a freneticamente, tamanho era seu apetitte. E Patrícia adorando. Porém, entre carícias e delícias, Romeu pára.
- Você não colocou o perfume? – perguntou ele.
- Não, me desculpa, mas não consegui... Não gostei do aroma – justificou Patrícia.
- Poxa, mas escolhi com tanto carinho... – resmungou Romeu, cabisbaixo.
- Então, tá, vou colocar – disse ela.
Muito a contra-gosto, Patrícia colocou o perfume. Na verdade, tratava-se de uma lavanda daquelas bem vagabundas, o chamado “perfume de puta”. Mas, ao retornar para a cama, viu a transformação de Romeu: de repente, parecia um maníaco sexual, babando em cima dela, lambendo-a e chupando-a das mais variadas formas e posições. A temperatura dos corpos foi subindo, o sexo foi ficando animalesco, tamanha avolúpia de Romeu. Mas, de repente, Patrícia o escuta murmurando.
- Ó, Neusinha, Neusinha – dizia ele, com os olhos virados de tesão.
Ela pensou em interromper, mas não dava: ele estava possuído. Mesmo com a palavra “Neusinha” assombrando seu pensamento, Patrícia não quis interromper, pois, apesar de tudo, ela também carecia de um pouco de sexo e Romeu parecia ler seus pensamentos a cada nova investida. Após uma hora e meia, os dois estavam exaustos e Patrícia anestesiada demais para pensar em qualquer outra coisa.
No dia seguinte, porém, o nome “Neusinha” era uma imensa bigorna em sua consciência. “Quem será essa?”, pensava. Tomou uma decisão: ligou para Romeu, dizendo que queria almoçar com ele e queria passar em seu trabalho para pegá-lo. Na sua intuição, “Neusinha” só podia ser alguém da firma dele, pois Romeu era do tipo “casa-trabalho-casa”.
Ao chegar na empresa de seguros, Patrícia passou a olhar todas as mulheres com desconfiança. Ia olhando os nomes marcados nas baias, mas não havia nenhuma “Neusa”. Sem demonstrar nada, encontrou Romeu.
- Oi, amor! Venha aqui na minha baia rapidinho. Estou só fechando um relatório para o Dr. Rubens – explicou ele, acrescentando – Você quer uma água ou um café?
- Quero água! – respondeu ela.
- Dona Neusa, uma água, por favor – pediu Romeu, pelo telefone.
Patrícia ardeu de raiva por dentro, mas nada demonstrou. Em poucos minutos, eis que Neusa entra na sala: era uma mulata de um metro e oitenta, com pernas grossas e uma bunda enorme. Usava o mesmo perfume comprado por Romeu. Foi o suficiente.
- Sua vagabunda! Maldita! Vou te matar! – berrava Patrícia, rasgando as roupas de Neusa.
- O que é isso??? – respondeu Neusa, deseperada, sem nada entender.
- Calma, mulher! Pára com isso! – gritava Romeu, separando-as.
Na blusa rasgada de Neusa, o detalhe do sutiã vermelho. Patrícia, porém, estava errada: não havia nada entre a copeira e Romeu... Não passou de fetiche...

14.6.07

The unseen power of the smile

Eu não tenho jeito:
Fiquei puto,
Xinguei,
Esbravejei.
Mas, bastou você sorrir...
Pronto!
Lá estou babando de novo...
Putaquepariu!
Sou um otário...
Ou, quem sabe, um cara de sorte!

8.6.07

Adeus ao front...


Cansado de guerra,
O soldado baixa a baioneta.
Não agüenta mais o som dos tiros.
O sangue, o cheiro das mortes.
Ver companheiros caírem pelo caminho.
O inimigo já não importa.
A guerra também já não importa.
Batalhas foram vencidas.
Bandeiras foram fincadas.
Mas, qual foi o real propósito disso tudo?
Mostrar superioridade?
Medalhas no peito?
Glória?
Ele se pergunta.
A realidade das trincheiras é outra...
São tiros seguidos de gritos.
De dor, de fúria, de desespero.
O cheiro de carne podre.
O rosto sujo de sangue
No reflexo do espelho d'água.
Um corpo se evaporando num campo minado...
O barulho ensurdecedor dos morteiros...
Das granadas...
Nessas horas,
No fundo do capacete,
O clichê da foto de sua amada
Ainda lhe dava forças.
De se manter vivo.
De voltar pra casa.
Seu porto seguro.
Ele beija a imagem
E aperta o crucifixo.
Pela última vez...

6.6.07

E vamos botar água no feijão!


Vê legal: é ou não é uma bela feijoada?!

5.6.07

Diálogo interessante numa casa de sucos do centro do Rio (juro que foi quase isso!)

Homem: vamos ali? (comendo sanduíche)
Mulher: ali aonde? (tomando açaí)
H: ali...
M: ali aonde?
H: fazê...
M: fazê o quê?
H: aquilo...
M: aquilo o quê?
H: aquilo que você gosta...
M: comê fora na janta?
H: não, tá frio...
M: que nada, tá um calor de matar...
H: digo “frio” pensando naquela brincadeira...
M: que brincadeira?
H: do tá quente ou tá frio...
M: ahn, legal! Então vamos à praia?
H: que praia, mulé...
M: tá quente?
H: cê tá no Alaska...
M: então, tá frio, né?
H: tá!
M: o que eu gosto de fazê?...
H: pô, amorzim, é aquele lance...
M: porra, fala logo!
H: não, cê tem que descobrir...
M: putz, que saco!
H: pô, depois cê diz que eu não te dou atenção...
M: mas que bela atenção...
H: pô, mô, é só uma brincadeirinha...
M: de mau gosto...
H: ahn, pense, o que cê mais gosta de fazê comigo?
M: gastar seu dinheiro no shop? (gargalhada)...
H: te peguei!
M: ué, estava sendo sincera...
H: é só para isso que eu sirvo... Pagá as coisa?
M: ai, mô, que isso... Cê serve também pra, né, fazê as coisas...
H: que coisas?
M: aquilo, mô...
H: que aquilo?
M: aquilo que cê faz de melhor...
H: ahã! Cheguei onde queria...
M: o que que você queria?
H: aquilo que a gente tava brincando...
M: brincando? Achei que cê estava falando sério...
H: mas eu tô!
M: agora não entendi: cê tá brincando ou falando sério?
H: esquece...
M: ai, cê é um saco!
H: cê é que é!
M: em vez de falá logo...
H: eu queria fudê!
M: shhh! Fala baixo, porra! Por que não falou logo, caraio!
H: eu quis fazê uma brincadeirinha, mô...
M: tu vacila...
H: depois, eu que não valho nada...
M: ai, vamos logo antes que a buceta feche o olho... (gargalhada)
H: (gargalhada)
H: migão, quando deu?
Balconista: 13 reais, meu nobre!
M: toma cinco pratas!
H: tem troco pra 50?
B: tem!
M: porra, tu tinha 50 reais?
H: ué, tinha...
M: então, me devolve meus cinco...
B: (risos)
H: tu só me suga... Valeu, camarada!
M: tu vai vê o que eu vou sugá...
B: (risos)
Eu: (de olhos arregalados)

Conclusões que só chegamos quando fazemos burradas...

...Nunca pensamos muito antes de tomar certas atitudes, mas, por outro lado, pensamos muito para chegar a uma pequena decisão... E, geralmente, não a concluímos...

...O silêncio é uma arma mortal... Mas, quando usufruímos dele sem parcimônia, o usamos como suicidas... E, quando é contra, nos vemos nas mãos de psicopatas...

...Idealizar é do homem... Sonhar é coisa divina... Platonizar é a venda do diabo...

...Não existe fome ou sede de amor, mas sim, gula por desejo...

...Se o tempo cura, eu não sei, mas enquanto uma ferida está aberta, ele a espreme implacavelmente...

...Afastar-se não é a melhor solução, mas é um belo paliativo...

...Se merda é simplesmente merda e ouro é simplesmente ouro, às vezes é uma merda ter ouro nas mãos, assim como ter merda nas mãos, de repente, é ouro... Dá para jogar no ventilador...

...Não se arrependa de porra nenhuma!

(Por mim mesmo)

4.6.07

A mesma praça, o mesmo banco e... o idiota de sempre


hoje amanheci uma estátua.
e não era uma de michelangelo.
nem de da vinci.
era uma dessas de praça mesmo.
marcada pelo pombos.
pichada pelos idiotas.
esquecida pela prefeitura.
uma estátua.
que observa tudo e todos.
que passam.
que conversam.
que namoram.
que comem pipoca.
que alimentam as pragas dos pombos.
e aqui na praça, estou.
sem dar um pio.
sem mesmo piscar.
quantas vezes quis sentir.
quantas vezes quis sorrir.
quis chorar.
quis brindar.
mas, estou preso.
a uma única expressão.
a uma única pose.
imóvel.
congelado no tempo.
dizem que existem estátuas vivas.
nunca vi nenhuma...
quem deu coração a elas?

1.6.07

Samba em 2 tempos

"...É bom falar de amor,
Falar de amor é tão bom..."
("Peço licença", de Zé Kéti)

"...Nada poderá me afastar do que eu sou,
Amor é o meu ambiente..."
("Minha verdade", de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho)

Pois é...