28.12.07
Para dar adeus a 2007...
26.12.07
Retrospectiva 2007 em foto-legendas
"Minha cachaça era ela no samba"
"Guloseimas proibidas"
21.12.07
Um golaço da melhor do mundo Marta!
Tava eu lendo O Globo dia desses e deparei-me com uma loura sensacional em plana página de Esportes... Era uma matéria sobre a chegada no Rio da "melhor-do-mundo", Marta, a camisa 10 da seleção feminina de futebol e do Ümea, da Suécia... Ao lado dela, na foto ilustrativa, estava essa formosura "viking"... Johanna Frisk, de 21 aninhos, é zagueira do Ümea e da seleção sueca.
Em tempo: será que ela não topa jogar uma "peladinha"?
Em tempo (2): futebol feminino é o maior barato!!!
18.12.07
Notícias de uma guerra particular (ou "déficit de atenção")
Duas festas.
Uma trabalhando.
OK.
Outra de trabalho.
Essa foi quente.
Aliás, tava quente mesmo.
Calorêra.
Eu, de paletó.
Ela, de longo.
Ainda por cima, preto.
Com uma cigarrilha.
Na piteira.
Linda, ela.
Eu tava de mafioso.
Explico:
Era uma festa temática.
E o papo era cinema.
Tava armado.
Com binóculo.
Walkie talkie (é assim?).
E uma granada.
Papo vai.
Papo vem.
Uma breja ali.
Vapores ali.
Que sorriso.
Que simpatia.
Ou melhor, que segurança.
Nada como saber o que quer.
Ela sabia.
Brincou comigo.
Me levou à lona.
Instantaneamente.
Realmente.
Era estonteante.
E eu, um bufo.
Riu de todas as piadas.
Ainda bem.
Pude ver seu sorriso.
Inúmeras vezes.
Já pelas tabelas.
Doei o walkie talkie.
Para uma amiga.
Para “mantermos contato”.
Doei o binóculo.
Para minha chefe.
Para “ela não me perder de vista”.
Sobrou a granada.
Ela me olhava.
E ria.
Não sei se de mim.
Ou de toda aquela situação.
No meio de colegas.
Tanto em jogo.
Olhei para ela.
E ri.
Riu pra mim também.
Segui em frente.
Confiante.
Dois cochichos.
Dois risinhos.
E uma certeza.
“Nos vemos por aí”.
De repente, a granada.
Entrego a ela.
“Que isso?”.
“Um presente”.
“Por quê?”.
“Explode coração...”.
Um último sorriso.
E a certeza.
“De que nos veremos em breve por aí”.
17.12.07
10.12.07
4.12.07
Agora você poderá ouvir...
Mas, descobri um site de upload de áudio "free"... É um tal de Z Share... É só jogar no Google...
Resolvi colocar umas músicas lá para testar... São minhas preferidas no momento... Fase moody, entende?
1) "Right as rain" - dEUS
"É uma banda belga, que já tocou no Brasil, no Abril Pro Rock, em Recife. O disco é de 94 e se chama 'Worst Case Secenario'"
Clique aqui e ouça "Right as Rain"
2) "Please don't stay" - Tania Maria
"Minha diva. Grande cantora brasileira de jazz radicada há mais de 30 anos entre França e EUA. É do disco 'Wild!' (1986)"
Clique aqui e ouça "Please don't stay"
3) "Whenever there is you" - Koop
"Esse é um grupo da Suécia (!) que me foi apresentado recentemente... É um som meio retrô... Esta faixa é cantada por uma japinha e é do disco 'Koop Islands', de 2006"
Clique aqui e ouça "Whenever there is you"
21.11.07
Ouça na voz de Billie Holiday ou de Etta James...
Dont know why theres no sun up in the sky
Stormy weather
Since my girl and I aint together,
Keeps rainin' all the time
Life is bare, gloom and misry everywhere
Stormy weather
Just cant get my poorself together,
I'm weary all the time
So weary all the time
When she went away the blues walked in and met me.
If she stays away old rockin chair will get me.
Keeps rainin' all the time
Stormy Weather (Ted Koehler / Harold Arlen)
8.11.07
lol *
*Viaje na parada: sou eu de braços levantados descendo a montanha...
1.11.07
24.10.07
5.10.07
Respeita o Arlindim, hein?!
Nunca mais eu vi a flor
Nunca mais um beija-flor
Nunca mais um grande amor assim
Que me fizesse um sonhador
Levando a dor pra ter um fim
Pra nunca mais e nunca mais, amor
Eu tive jeito de sorrir, eu tive peito de me abrir
Ando louco de saudade
Saudade, saudade, saudade, oh
Que é louca por você
O tempo voa, e não perdoa
Só magoa, solidão
Quem ama chora, chora quem ama
Quem diz que não ama, não sonha em vão
Se a gente chora, é tem saudade
E até se atreve voltar atrás
E a velha frase, num vento leve
É leve é breve, não nunca mais...
“Saudade Louca” de Arlindo Cruz, Franco e Acyr Marques.
26.9.07
Segundo O Globo, ele é o mais malandro da Lapa!
Fenômeno do samba e do gogó, o cara tá cantando à vera já não é de hoje. Há tempos tem circulado pelas melhores casas do ramo na Lapa (e adjacências) destilando o melhor do mais carioca dos ritmos, apesar de insistirem em dizer que o samba nasceu na Bahia. Nasceu, tudo bem, mas cresceu e deu sua primeira “socada” aqui no Rio... Enfim, isso é assunto para outro post... O lance aqui é o Moyseis!
Voltando: seja no Carioca da Gema, no Centro Cultural Carioca, no Democráticos, no Odisséia ou no Cinematèque (um dos melhores shows dele que já vi), entre outras casas, quando ele sobe no palco, é só pedrada: sambas, pagodes, partidos, forrós, sambas-canção, de breque e o escambau-a-quatro, sempre com humildade, disciplina e, claro, muito talento. E pensar que até os 17 anos ele não sabia nada de samba. É, nada é pesado, mas sabia só um tiquinho...
Mas, e o CD, cara-pálida? O CD traz pérolas de Paulo César Pinheiro (em “Nomes de favela”), Dona Ivone Lara (“Minha verdade”), Gordurinha (“Vendedor de Caranguejos”), Paulinho da Viola (“14 anos”, esta cantada ao lado do mestre Elton Medeiros), uma inédita do poeta (dos maiores...) Luiz Carlos da Vila (“Profissão”), além de composições do próprio Moyseis, das quais destaco “Branda Liberdade”, “Samba, Ciência da Graça” e “Palpite de Gafieira”. É isso tudo fora as que não lembro... E os arranjos estão nas mãos de gente da mais alta "catiguria", como Paulão Sete Cordas, Alessandro Cardoso, entre outros bambas.
Dê essa força para que o disco do Moyseis estoure na praça!
6.9.07
Por isso escolhi essa profissão!
5.9.07
Boa, 'leque!
“Deixa estar...
Até porque não serei o último a amá-la...
Assim como, ela não foi a primeira a me amar...”
E não é que ele tá certo?! E pracaralho!
À la Renan...
É! Você mesmo!
Tenho notado você há muito tempo...
Passa por aqui
E não fala com ninguém...
Tá em casa?
Não?
Tá no trabalho?
Hummm...
Olhe para os lados
Tem mais alguém com você?
Não?
Ótimo!
Então, sem mais delongas,
Me passa o cordão,
O relógio
E a carteira!
27.8.07
Operando em baixa...
Em tempo: é grave a coisa...
17.8.07
Olhos nos olhos
2.8.07
Eu quero é mocotó!
Meio, assim, desengonçada
E um tanto estabanada
Quando nos conhecemos
Há uns 12, 13 anos atrás
Ninguém dava muita pelota pra ela
As meninas diziam que ela era meio “macho”,
Pois adorava andar conosco, os meninos
E estes a achavam “camarada” demais para namorar
Enfim...
O tempo voou...
E eis que a encontro novamente
Em uma movimentada avenida do Centro
E para minha surpresa...
A menina “estranhinha”
Hoje é uma mulher de arrasar o quarteirão
De fazer “neguim” quebrar o pescoço
Para admirar seus dotes
Que, por sinal, com todo respeito:
Que mocotó...
É...
Nada como alguns anos de praia...
E uma alma pura...
Parabéns, Fernandinha!
Você tá demais da conta!
24.7.07
And life goes on...
20.7.07
Até mais, Larry!
Felicidade, sim...”
Nestes versos, do sempre sábio Vinícius de Moraes, está o resumo de uma semana que deveria ser esquecida: na madrugada do dia 18, perdi um grande irmão, um amigo de todas as horas, um colega de faculdade, de copo e de profissão, Daniel “Larry” Santos.
Assim como na mensagem que deixei em seu peito, em minha despedida, saibas que deixaste um séqüito de devotos aqui nesta Terra de Ninguém... Todos um tanto tristes com a sua ausência física, contudo também um tanto felizes por percebermos o quão agregador você era, o quão você fez e ainda fará pelos seus parentes e amigos...
Te agradeço hoje por ter me ensinado, mesmo que do modo mais doloroso, que a vida deve ser vivida com alegria e o quanto vale uma amizade sincera e verdadeira: ontem, descobri que tenho mais irmãos e irmãs do que imaginava...
Um forte abraço deste amigo eterno e, “se liga”: guarda meu lugarzinho aí, hein?!
13.7.07
9.7.07
51? Boa idéia...
Mas, como sou um aficcionado por cachaça BOA, recomendo as seguintes:
Salinas
*Melhor na relação custo-benefício... Para se ter uma idéia, matamos uma por domingo na Casa Rosa... E no palco!
Maria da Cruz
*Madeirada, é uma porrada no cérebro!
Boazinha
*O diminutivo não quer dizer nada: é boa-pra-caralho!
Seleta
*Outra heavy, com sabor acentuado da madeira...
Rochinha
*Branquinha, é excelente para caipirinhas... Purinha também vai legal!
Motinha
*Só não pode beber e sair na "motinha"... Pano rápido!
3.7.07
Post nº 50!!!
Assim como o Oscar, criei alguns troféus especiais para pessoas idem!
Troféu “Ibope de ouro”: Ale
*Campeã em número de comentários no blog... Sempre fortalecendo a audiência! Minha linda amiga, meu anjo! Beijão! Em tempo: só tá faltando nos falarmos ao vivo! Chopp?
Troféu “Ibope de prata”: Bárbara
*Só perde para Ale nos comentários, mas, em compensação, já ganhou um post exclusivo, com fotinha e tudo... Outro lindo belo anjo! Beijo!
Troféu “Ibope de bronze”: Luizada
*Meu bróder de milianos também sempre deixa um alô! Valeu, fera!
Troféu “Só no sapatinho”: ____________________ (escreva seu nome aqui)
*Para aqueles amigos ingratos que passam no blog e não deixam nem um “tô aí, hein?!”... Nem pra sacanear...
Troféu “O mais belo post”: “Troféu Maria Lenske (I)”
* Clique aqui e lembre... Weisz... E não é o sorvete!
Troféu “Preferido da audiência”: “Diálogo interessante numa casa de sucos do centro do Rio”
*Muita gente veio falar dessa história hilária... Clique aqui e “resfresque-se”...
Troféu "O meu favorito": "Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite"
*Ficou show, veja...
É isso!
Em tempo: é muita falta do que fazê, né não?!
26.6.07
Top 10 - os melhores hits do momento (bom, pelo menos pra mim, né?!)
1) "Juntos mais uma vez" - Azymuth (em "Pieces of Ipanema")
2) "Fiz a cama na varanda" - Tania Maria (em "Wild!")
3) "Sun Goddess" - Earth, Wind & Fire with Ramsey Lewis (???)
4) "Tomorrow (Ray Mang album mix)" - Banda Black Rio (em "Rebirth")
5) "Power Flower" - Stevie Wonder (em "Journey through the secret life of plants")
6) "Band of Gold" - Freda Payne (em "Can you dig it? Soul classics")
7) "Sunderly samba" - Azymuth (em "Pieces of Ipanema")
8) "Wheel" - John Mayer (em "Clarity")
9) "Bing!Bing!Bing!" - Charlie Hunter (em "Bing!Bing!Bing!")
10) "Corrida de Jangada" - Elis Regina (em "Elis")
20.6.07
Troféu Maria Lenske (II)
Vi uma fotinho desta coisa formosa no jornal Extra de hoje e lembrei que tive o prazer inenarrável de partilhar uma dança com ela no Circo (a)Voador no ano passado, por intermédio da “responsíssima” Flavinha Bittencourt – que é dona da Rede Globo... rsrsrs
19.6.07
15.6.07
A vida é uma grande novela... (baseado em fatos reais)
- O que é isso, Romeu? – perguntou Patrícia, um tanto que ressabiada com os presentes.
- É que andei lendo umas revistas que falavam sobre como apimentar relacionamentos e achei que seria uma boa oportunidade para começar – respondeu ele.
- Nossa, meu amor, então, eu adorei! Vou colocar agora! – devolveu ela, animadíssima.
Já fazia um tempo que eles não praticavam “o esporte” e Patrícia já estava subindo pelas paredes. Romeu sempre foi carinhoso, atencioso, mas, ultimamente, não aparentava mais ter tanto interesse sexual por ela. Ao ver sua amada sair do banheiro, Romeu arregalou os olhos: ela estava linda.
- Puta que pariu! – exclamou ele.
- Então, vem cá... – devolveu ela, já deitando na cama.
Romeu foi tirando a gravata, a camisa e tudo mais, esbaforido, afobado e foi logo abraçando-a e beijando-a freneticamente, tamanho era seu apetitte. E Patrícia adorando. Porém, entre carícias e delícias, Romeu pára.
- Você não colocou o perfume? – perguntou ele.
- Não, me desculpa, mas não consegui... Não gostei do aroma – justificou Patrícia.
- Poxa, mas escolhi com tanto carinho... – resmungou Romeu, cabisbaixo.
- Então, tá, vou colocar – disse ela.
Muito a contra-gosto, Patrícia colocou o perfume. Na verdade, tratava-se de uma lavanda daquelas bem vagabundas, o chamado “perfume de puta”. Mas, ao retornar para a cama, viu a transformação de Romeu: de repente, parecia um maníaco sexual, babando em cima dela, lambendo-a e chupando-a das mais variadas formas e posições. A temperatura dos corpos foi subindo, o sexo foi ficando animalesco, tamanha avolúpia de Romeu. Mas, de repente, Patrícia o escuta murmurando.
- Ó, Neusinha, Neusinha – dizia ele, com os olhos virados de tesão.
Ela pensou em interromper, mas não dava: ele estava possuído. Mesmo com a palavra “Neusinha” assombrando seu pensamento, Patrícia não quis interromper, pois, apesar de tudo, ela também carecia de um pouco de sexo e Romeu parecia ler seus pensamentos a cada nova investida. Após uma hora e meia, os dois estavam exaustos e Patrícia anestesiada demais para pensar em qualquer outra coisa.
No dia seguinte, porém, o nome “Neusinha” era uma imensa bigorna em sua consciência. “Quem será essa?”, pensava. Tomou uma decisão: ligou para Romeu, dizendo que queria almoçar com ele e queria passar em seu trabalho para pegá-lo. Na sua intuição, “Neusinha” só podia ser alguém da firma dele, pois Romeu era do tipo “casa-trabalho-casa”.
Ao chegar na empresa de seguros, Patrícia passou a olhar todas as mulheres com desconfiança. Ia olhando os nomes marcados nas baias, mas não havia nenhuma “Neusa”. Sem demonstrar nada, encontrou Romeu.
- Oi, amor! Venha aqui na minha baia rapidinho. Estou só fechando um relatório para o Dr. Rubens – explicou ele, acrescentando – Você quer uma água ou um café?
- Quero água! – respondeu ela.
- Dona Neusa, uma água, por favor – pediu Romeu, pelo telefone.
Patrícia ardeu de raiva por dentro, mas nada demonstrou. Em poucos minutos, eis que Neusa entra na sala: era uma mulata de um metro e oitenta, com pernas grossas e uma bunda enorme. Usava o mesmo perfume comprado por Romeu. Foi o suficiente.
- Sua vagabunda! Maldita! Vou te matar! – berrava Patrícia, rasgando as roupas de Neusa.
- O que é isso??? – respondeu Neusa, deseperada, sem nada entender.
- Calma, mulher! Pára com isso! – gritava Romeu, separando-as.
Na blusa rasgada de Neusa, o detalhe do sutiã vermelho. Patrícia, porém, estava errada: não havia nada entre a copeira e Romeu... Não passou de fetiche...
14.6.07
The unseen power of the smile
Fiquei puto,
Xinguei,
Esbravejei.
Mas, bastou você sorrir...
Pronto!
Lá estou babando de novo...
Putaquepariu!
Sou um otário...
8.6.07
Adeus ao front...
Cansado de guerra,
O soldado baixa a baioneta.
Não agüenta mais o som dos tiros.
O sangue, o cheiro das mortes.
Ver companheiros caírem pelo caminho.
O inimigo já não importa.
A guerra também já não importa.
Batalhas foram vencidas.
Bandeiras foram fincadas.
Mas, qual foi o real propósito disso tudo?
Mostrar superioridade?
Medalhas no peito?
Glória?
Ele se pergunta.
A realidade das trincheiras é outra...
São tiros seguidos de gritos.
De dor, de fúria, de desespero.
O cheiro de carne podre.
O rosto sujo de sangue
No reflexo do espelho d'água.
Um corpo se evaporando num campo minado...
O barulho ensurdecedor dos morteiros...
Das granadas...
Nessas horas,
No fundo do capacete,
O clichê da foto de sua amada
Ainda lhe dava forças.
De se manter vivo.
De voltar pra casa.
Seu porto seguro.
Ele beija a imagem
E aperta o crucifixo.
Pela última vez...
5.6.07
Diálogo interessante numa casa de sucos do centro do Rio (juro que foi quase isso!)
Mulher: ali aonde? (tomando açaí)
H: ali...
M: ali aonde?
H: fazê...
M: fazê o quê?
H: aquilo...
M: aquilo o quê?
H: aquilo que você gosta...
M: comê fora na janta?
H: não, tá frio...
M: que nada, tá um calor de matar...
H: digo “frio” pensando naquela brincadeira...
M: que brincadeira?
H: do tá quente ou tá frio...
M: ahn, legal! Então vamos à praia?
H: que praia, mulé...
M: tá quente?
H: cê tá no Alaska...
M: então, tá frio, né?
H: tá!
M: o que eu gosto de fazê?...
H: pô, amorzim, é aquele lance...
M: porra, fala logo!
H: não, cê tem que descobrir...
M: putz, que saco!
H: pô, depois cê diz que eu não te dou atenção...
M: mas que bela atenção...
H: pô, mô, é só uma brincadeirinha...
M: de mau gosto...
H: ahn, pense, o que cê mais gosta de fazê comigo?
M: gastar seu dinheiro no shop? (gargalhada)...
H: te peguei!
M: ué, estava sendo sincera...
H: é só para isso que eu sirvo... Pagá as coisa?
M: ai, mô, que isso... Cê serve também pra, né, fazê as coisas...
H: que coisas?
M: aquilo, mô...
H: que aquilo?
M: aquilo que cê faz de melhor...
H: ahã! Cheguei onde queria...
M: o que que você queria?
H: aquilo que a gente tava brincando...
M: brincando? Achei que cê estava falando sério...
H: mas eu tô!
M: agora não entendi: cê tá brincando ou falando sério?
H: esquece...
M: ai, cê é um saco!
H: cê é que é!
M: em vez de falá logo...
H: eu queria fudê!
M: shhh! Fala baixo, porra! Por que não falou logo, caraio!
H: eu quis fazê uma brincadeirinha, mô...
M: tu vacila...
H: depois, eu que não valho nada...
M: ai, vamos logo antes que a buceta feche o olho... (gargalhada)
H: (gargalhada)
H: migão, quando deu?
Balconista: 13 reais, meu nobre!
M: toma cinco pratas!
H: tem troco pra 50?
B: tem!
M: porra, tu tinha 50 reais?
H: ué, tinha...
M: então, me devolve meus cinco...
B: (risos)
H: tu só me suga... Valeu, camarada!
M: tu vai vê o que eu vou sugá...
B: (risos)
Eu: (de olhos arregalados)
Conclusões que só chegamos quando fazemos burradas...
...Nunca pensamos muito antes de tomar certas atitudes, mas, por outro lado, pensamos muito para chegar a uma pequena decisão... E, geralmente, não a concluímos...
...O silêncio é uma arma mortal... Mas, quando usufruímos dele sem parcimônia, o usamos como suicidas... E, quando é contra, nos vemos nas mãos de psicopatas...
...Idealizar é do homem... Sonhar é coisa divina... Platonizar é a venda do diabo...
...Não existe fome ou sede de amor, mas sim, gula por desejo...
...Se o tempo cura, eu não sei, mas enquanto uma ferida está aberta, ele a espreme implacavelmente...
...Afastar-se não é a melhor solução, mas é um belo paliativo...
...Se merda é simplesmente merda e ouro é simplesmente ouro, às vezes é uma merda ter ouro nas mãos, assim como ter merda nas mãos, de repente, é ouro... Dá para jogar no ventilador...
...Não se arrependa de porra nenhuma!
(Por mim mesmo)
4.6.07
A mesma praça, o mesmo banco e... o idiota de sempre
e não era uma de michelangelo.
nem de da vinci.
era uma dessas de praça mesmo.
marcada pelo pombos.
pichada pelos idiotas.
esquecida pela prefeitura.
uma estátua.
que observa tudo e todos.
que passam.
que conversam.
que namoram.
que comem pipoca.
que alimentam as pragas dos pombos.
e aqui na praça, estou.
sem dar um pio.
sem mesmo piscar.
quantas vezes quis sentir.
quantas vezes quis sorrir.
quis chorar.
quis brindar.
mas, estou preso.
a uma única expressão.
a uma única pose.
imóvel.
nunca vi nenhuma...
1.6.07
Samba em 2 tempos
Falar de amor é tão bom..."
("Peço licença", de Zé Kéti)
"...Nada poderá me afastar do que eu sou,
Amor é o meu ambiente..."
("Minha verdade", de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho)
Pois é...
30.5.07
Ela merece! Ela merece!
Estavas escondida atrás de um véu,
Que neblinava seu rosto,
Ocultando olhares, sorrisos,
Expressões...
E, para minha surpresa,
Revelou-se ainda mais bela,
Mais vívida
E extraordinariamente intrigante...
E eu, cara Watson,
Sou um Sherlock
Atrás de sua história,
De seus medos e anseios.
Coletando pistas.
Decifrando seus enigmas.
Até saber como faço
29.5.07
Ela vem chegando...
Com o cantor, compositor e violonista Dudu Coquero à frente, o Zazueira foi a primeira gig que montamos para tocar na Casa Rosa. Na época, eu, Gringo e Kut estávamos “órfãos” da “A Família”, banda de apoio do projeto solo/pop do cantor-irmão Moyséis Marques, que havia encerrado suas operações. O Kut ainda tinha a Nataraj, que estava na ativa, mas eu e Gringo estávamos no estaleiro.
Após bate-papos intermináveis em mesas e balcões de bar da cidade, eu e Gringo resolvemos montar uma gig nova para tomar de assalto o segundo tempo da feijoada do Projeto Raízes, no qual o Guimerá – produtor e chef do feijão – já havia tentado emplacar o pessoal do O Baque, além de outras bandas, que não faziam a feijoada fluir até mais tarde. Daí nasceu o Zazueira...
Porém, o início foi pra lá tortuoso: não tínhamos “um som” para tocar. Eram apenas uma velha e enferrujada mesa de som, um power que falhava, além de uma única caixa de som. Nós tínhamos que carregar tudo, montar, operar, passar o som... Não tinha técnico. Mas a fome de música da galera era tanta que isso nem importava...
E o povo foi chegando: a cada domingo, o final da feijoada era recheado de Benjor, Djavan, Gil, entre outros mestres. E foi bombando... E a galera gostando... Mas, a fome era tanta que acabamos perdendo nosso dominguinho fixo pelos quinzenalmente alternados, pois também não estávamos nos agüentando mais... rsrsrs
Foram surgindo outras gigs por necessidade das mesmas, já que haviam perdido integrantes, e fomos sendo recrutados. Gringo invadiu os Outros Baianos. Eu invadi o Bandalha. E fomos levando todo mundo para a Rosa. Montamos com o Sandrinho, daí veio, Rodrigo, Aragão, Pacato, Mará... Virou festa... E a Rosa hoje já é nossa!
Disse tudo isso para chegar no seguinte ponto: o show com o Zazueira no domingo passado mostrou que apesar de ser a mais antiga, mais cansada, mais necessitada de cuidados, é a GIG! Botamos o público no bolso com um repertório pra lá de batido (pra gente). Foi foda ver o público cantando tudo com vontade, de peito cheio... Gastamos uma lombra (sic)...
É isso... Sem mais delongas: longa vida ao Zazueira!
22.5.07
Atenção cantores e grupos de samba!
Um deles é o cantor e compositor Flávio Moreira, autor de um samba que, particularmente, gosto muito: quem não já ouviu aquele samba que diz “Tem de ser agora ou nunca mais...”? Este samba, se não estou enganado, foi gravado pelo Roberto Ribeiro (se estiver, me corrijam!) e eu já vi, por exemplo, a diva Luísa Dionísio acabando com a vida das pessoas com essa música...
Enfim, o Flávio criou uma página na internet para publicar seus sambas e, digo, publicar não só letras, mas os próprios arquivos em MP3... São bons sambas e, entre eles, há dois feitos em parceria com o meu pai – não vou falar quais são para não influenciar a opinião da galera...
Vejam em: http://flaviomoreira.palcomp3.com.br
Tá dado o recado!
Pills!Pills!Pills!
O corpo se mexe...
O relógio não pára...
O pensamento vai longe...
O relógio não pára...
O copo vai à boca...
O relógio não pára...
Os olhares te seguem...
O relógio não pára...
O som fica mais alto...
O relógio não pára...
O copo, de novo...
O relógio não pára...
Os olhos, de novo...
O relógio não pára...
O olfato no perfume...
O relógio não pára...
O tato sensível...
O relógio não pára...
O suor na testa...
O relógio não pára...
Outra bebida...
O relógio não pára...
O sorriso...
O relógio não pára...
O táxi...
O relógio não pára...
O DJ brinca...
O relógio não pára...
O salão bomba...
O relógio não pára...
O sol nasce...
O relógio não pára...
O televisor fica ligado...
O relógio não pára...
Ih, parou...
Dormiu...
21.5.07
Estreei no naipe!
Vou explicar: ontem, domingueira, rolou mais um sonzinho “du bom” na Casa Rosa, com os camaradas André Aragão (violão e voz), Mará (teclados e vocais) Andreas Gringo (guitarra e vocais), Rodrigo Munhoz (saxes soprano e tenor), Kut Beck (bateria e vocais) e o papai aqui no contrabaixo.
Tudo beleza... Show rolando... Pá & coisa & tal... “Neguinho Poeta” (do Bebeto)... Depois um “Telefone Tocou Novamente” (Jorge Ben)... Um Gonzaguinha “acreditando na rapaziada” (“E Vamos à Luta”)... Quando, de repente, eis que surge no meio da multidão (é força de expressão, né?! Seria “no meio da galera”): Leandro, trompetista do Sereno da Madrugada, do Sobrado 121, entre outras milhares de gigs, que sobe ao palco para dar uma canja... Aí, somado ao sax sempre afiado do Munhoz... Estreei no naipe de metais!
Sempre tive vontade de tocar com a metaleira em brasa, fazendo contra-cantos, marcando frases, enfim, dando aquele punch que só os metais dão... Ficou ducaralho! Depois virou festa: subiu Marcel (do Bandalha) e Dudu (do Zazueira) para tirar uma lasquinha também... E o Leandro, que ia dar uma canja, acabou ficando o show todo... E o mais maneiro foi que rolou um entrosamento bacana entre ele e o Munhoz... Combinando frases ali, na hora... Style...
Em tempo (1): o Leandro topou fazer outros shows com a gente...
Em tempo (2): o Mará, além de sanfoneiro e tecladista, também se arrisca no trombone...
Ui...
17.5.07
Aê!!!
Parabéns para os amigos Paty Oliveira, Pedrim Costa, Cachaça e Bala-Bala!!! E para toda a nação Rio Maracatu!!!
16.5.07
Os manos e a mina (+ ou -) no Caneco...
Deu orgulho de ver a rapaziada comandar o mais místico dos palcos cariocas. Todo músico da cidade sonha em subir naquele tablado e quebrar tudo... E foi o que eles fizeram: quebraram tudo!
O mais maneiro do show foi conferir o trabalho autoral da galera, principalmente do Gabriel, que tem uma música em parceria com o compositor Sérgio Fonseca (de “Formiga Miúda”, entre outros sambas), a que fala da “caixa de lápis-de-cor...”. Muito boa a canção...
Outro lance bacana foi o “momento crooner” do João C. e do Gabriel. Largaram os instrumentos e mandaram ver no gogó e na interpretação...
Até aí tudo beleza, pois a competência da galera já está mais do que comprovada... Porém, contudo, todavia, o que mais me impressionou foi o show que veio a seguir...
...Da Mart’nália!!! Confesso que nunca fui muito fã dela e achava até meio enganação, meio 171, pois ela não tem voz, que ainda por cima é rouca... Mas, em compensação, o suingue... O suingue da “Martinha” é foda!
Isso também, vale ressaltar, é porque a banda que a acompanha é sinistríssima, só suingueiro, com destaque para os “percussas” da Vila Isabel e para o baixistão Jorge Aílton...
Então, finalizando, um aviso, na verdade dois: o próximo CD do Casuarina promete! E quando tiver show da Mart’nália novamente na cidade, vá! Não irás se arrepender... E é bem capaz de você me encontrar por lá...